Ação global permite o compartilhamento e a federação de microsserviços abertos e padronizados
Um dos principais players nacionais em APIs de Telecom, a Cellere é uma integradora oficial (ou broker) das APIs do Open Gateway.
Assim, o programa vai integrar redes e aplicações digitais globalmente.
Esta é uma ação global que permite o compartilhamento e a federação de microsserviços abertos e padronizados.
Ou seja, é para o acesso a algumas informações das redes móveis das operadoras.
Já em estágio final de implementação, a Cellere já está apta a iniciar projetos que contemplam o uso das APIs disponíveis.
As interfaces são criadas pelas operadoras de rede móvel conforme o padrão definido pelo Open Gateway, mas precisam ser integradas.
Em 2023, a empresa lançou o Portal de APIs, um ambiente virtual que reúne mais de 300 rotinas validadas e prontas para o uso.
Agora, os microsserviços do Open Gateway também foram disponibilizados nesta plataforma, de forma acessível.
O que é Open Gateway?
Open Gateway é uma iniciativa que visa democratizar o acesso a APIs que oferecem recursos integrados de redes de Telecomunicações de todo o mundo.
Trata-se do maior esforço conjunto de padronização tecnológica da indústria desde a criação da Associação GMS, em 1987, hoje GSMA (“Sistema Global para Associação de Comunicações Móveis”, em português).
Essa organização lidera o Open Gateway.
Lançado em fevereiro, durante o Mobile World Congress 2023, o Open Gateway já conta com quase 40 operadoras de Telecom.
E, ainda, inclui as três maiores brasileiras – Claro, Tim e Vivo.
Ao propósito, a Cellere tem acordo com estas operadoras oficiais do Open Gateway e está pronta para auxiliar na implementação do projeto.
Dessa forma, o intuito é facilitar o acesso a dados de sistemas de redes móveis do mundo, com o propósito de aprimorar serviços digitais existentes e criar novos.
“Recentemente, a Cellere foi mencionada pela IMIR Market Research como um dos pilares mundiais em desenvolvimento de APIs para o mercado de Telecom. Agora somos parceiros das três maiores empresas do setor no desenvolvimento de APIs de Open Gateway no Brasil. Para nós, isso é estrategicamente muito importante”, diz Wilson Dias, CEO da Cellere.
Como funcionam as APIs do Open Gateway
As APIs do Open Gateway no Portal de APIs foram projetadas para oferecer soluções simples, rápidas e eficazes.
Sendo assim, aqui estão algumas características que fazem delas uma opção verdadeiramente diferenciada no mercado:
Análise em tempo real: enquanto muitos concorrentes oferecem monitoramento pós-transação. Ou seja, as APIs do Open Gateway trabalham em tempo real, analisando dados imediatamente para detectar atividades suspeitas e mitigar riscos antes que as fraudes ocorram.
Integração simplificada: com documentação clara e suporte dedicado, as APIs podem ser integradas a qualquer sistema com facilidade, permitindo que empresas de todos os tamanhos se beneficiem de uma forte camada de segurança.
Adaptabilidade e escalabilidade: as soluções do Open Gateway são projetadas para crescer junto com a sua empresa, adaptando-se a diferentes tamanhos de transações e a um volume crescente de dados.
Relatórios e insights: como um adicional, as APIs oferecem relatórios detalhados sobre o comportamento do usuário e incidentes de fraude.
Assim, fornece às empresas insights valiosos que podem ser usados para melhorar processos internos e a experiência do cliente.
APIs disponíveis
São oito APIs disponibilizadas pela iniciativa, em fase experimental. A saber duas de qualidade de rede e quatro de risco e prevenção à fraude.
A princípio, o foco das últimas quatro é beneficiar instituições que necessitam de informações para liberação de crédito, como bancos e fintechs, no combate a golpes.
Funções específicas
Risco e antifraude
1. Localização geográfica do dispositivo: verifica se o usuário/device está localizado em um raio determinado por meio da latitude e longitude.
2. Status do dispositivo: checa se o dispositivo está em roaming (ou seja, sai da área de cobertura da qual está cadastrado). Sendo assim, a partir de consulta realizada via API, solicitando à rede que forneça o status de conectividades de um usuário.
3. SIM Swap | SIM Protect: informa se houve trocas recentes no vínculo entre um cartão SIM e o número do celular (ou MSISDN, da sigla em inglês para Mobile Station International Subscriber Directory Number), seja consultando timestamp ou range de horas. Dessa forma, a recente troca do SIM card acende um sinal de alerta, pois existe a possibilidade de clonagem do número de celular.
4. Verificação de número | Autenticador: valida a identidade digital a partir da confirmação de vínculo entre o número do celular (ou MSISDN, da sigla em inglês para Mobile Station International Subscriber Directory Number) e o IP (sigla em inglês para “Protocolo de Internet”, um identificador único de dispositivos conectados à Internet). Trata-se, portanto, de uma forma de validar se alguém está se passando por outra pessoa em uma compra pela Internet, por exemplo.
5. Valida o número do celular: realiza uma identificação assertiva para confirmar se o CPF informado realmente é do proprietário da linha telefônica.
6. SMS 2FA: confirma a identidade digital a partir do envio de SMS OTP (One-Time Password, ou senha de uso único/descartável em português), ou seja, com duplo fator de autenticação, incluindo o encaminhamento e a validação do OTP.
Em breve, teremos as APIs de Qualidade de rede
7. QoD Mobile: possibilita que o desenvolvedor priorize o tráfego de rede em determinados dispositivos móveis sob demanda.
8. QoS Wi-Fi: permite ao desenvolver implementar políticas de gerenciamento de tráfego. Então, prioriza a qualidade do seu serviço nos dispositivos conectados à rede Wi-Fi.