Testar algo antes de adquirir é sempre recomendável. Você calça o sapato antes de comprá-lo? Experimenta uma calça, antes de adquirir? Esta é uma prática comum, já que estes produtos podem não servir, ficar pequenos ou grandes, apertados ou largos.
Com as Apis, não pode ser diferente: é preciso testar. Pode parecer óbvio, mas não é. Vamos relembrar algumas coisas.
As APIs são um conjunto de padrões que fazem parte de uma interface e permitem a criação de plataformas de maneira mais simples e prática para desenvolvedores. Assim, elas possibilitam a criação de softwares, aplicativos, programas e plataformas diversas.
Trocando em miúdos, é um software para que aplicações e serviços interajam entre si, fornecendo a interface que facilita a transferência dos dados e da lógica entre diversos sistemas de hardware e software.
Sem as APIs, nós teríamos várias dificuldades, uma vez que usamos interações digitais todos os dias nos computadores, smartphones, TVs e outros aparelhos.
Um exemplo? O aplicativo de um banco usa uma API para acessar a câmera do seu telefone quando você precisa fazer alguns tipos de serviços.
Mas, o que são estes testes?
Encontrar bugs! Ou seja, é essencial testar as APIs para verificar se elas se enquadram no escopo quanto a funcionalidade, desempenho, confiabilidade e segurança.
Em outras palavras, antes de utilizar uma API, é fundamental verificar todas as possibilidades e comportamentos inesperados.
Não apenas para garantir a qualidade e eficiência, garantindo que o usuário não tenha dor de cabeça com um produto ruim, mas para saber se, de fato, ela será adotada no projeto, se existe sua real necessidade.
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Por que fazer estes testes?
Esta é, de fato, um questionamento que possui várias respostas. Vamos pontuá-las:
- as APIs usam formatos como XML e JSON para trocar dados. Por isso, você pode usar qualquer linguagem ao criar a automação dos testes;
- elas podem ser testadas sem a interface de usuário para chegar à funcionalidade principal da aplicação e encontrar erros e bugs;
- incluem recursos para criar scripts de automação com maior cobertura.
- os testes de APIs acusam pequenos bugs nas funções principais, podem virar um grande problema;
- os testes levam uma fração do tempo necessário para realizar testes completos. Dessa forma, podemos encontrar os erros e corrigir mais rápido;
- testes ajudam a garantir que a API faça o que você espera dela. no caso de APIs de consulta, verificar se todos os campos necessários foram respondidos;
- testes podem demonstrar a quantidade de tráfego esperada;
- garantem que ela funcione em todos os aparelhos, navegadores e sistemas operacionais;
E como testar?
Fazendo várias perguntas! Mas quais? Calma, Calabreso. Vamos deixar aqui uma lista delas para que a sua API tenha todos os testes possíveis. Mas não se esqueça de documentar tudo!
Qual é o propósito da API? Quem é o público-alvo? Quais problemas fazem parte dos testes? Qual é o resultado desejado? Quais são os recursos e as funções da API? Qual é o fluxo de trabalho da aplicação? Quais integrações a API aceita? Quais são as prioridades dos testes?
Tipos de teste
Testar, testar e testar. Lembra como começamos este texto? Pois é!
Testar é preciso e existem várias formas de efetuarmos estes testes.
Teste funcional, teste de confiabilidade, teste de carga, teste de segurança, teste da IU, teste negativo e teste de validação.
Isso sem mencionar que eles ainda podem ser de forma manual ou automatizado.
Resumindo, os testes das APIs são realizados no back-end e se concentram em determinar se a implementação da API atende às expectativas em relação à funcionalidade, ao desempenho, à confiabilidade e à segurança.
Se você quer encontrar um local com um grupo de APIs, podendo realizar os testes e verificar a assertividade, acesse o Portal de APIs e saiba mais!
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